O Impulso de Carneiro!
É aqui que tudo se inicia, com Carneiro!
Começar é precisamente a tarefa deste signo. E para começar algo é necessário ousadia, coragem, determinação. Carneiro simboliza o impulso primordial da manifestação, a vontade de existir, o desejo irresistível que leva a semente a brotar do seu estado de plenitude e união e a lançar-se na aventura da vida.
A energia de Carneiro é explosiva e inelutável. É como o fósforo que ao ser friccionado se inflama e liberta toda a sua energia num momento apoteótico. É o big-bang da criação. Este é um processo que, uma vez iniciado, não pode ser parado, contido, negado. Daí o "não" ser uma palavra proibida para Carneiro. Negar a expressão da sua vontade é negar a sua própria essência, o seu propósito de existir.
A impulsividade irreflectida de Carneiro tem a sua razão de ser. Pensar demasiado nas consequências das nossas acções pode impedir-nos de agir livremente, de forma espontânea e clara. No entanto, avançar cegamente, sem olhar onde pisamos e para onde nos dirigimos, pode conduzir à destruição e ao sofrimento, é verdade… Mas Carneiro não se pode permitir a imprudência da hesitação. Seja de que maneira for, Carneiro seguirá em frente. Levantar-se-á quantas vezes cair, com a mesma pureza no olhar, com o mesmo entusiasmo da primeira vez. Porque essa é a sua função: lutar e vencer. Porque a vida não pode parar e do seu impulso inicial tudo depende.
A agressividade é um elemento essencial à vida. Não poderá existir evolução nem individuação sem luta, sem conflito. O corpo que habitamos é fruto de incontáveis ciclos de aperfeiçoamento, de tentativa e erro. Existir é uma dádiva conquistada. E a nossa vida neste mundo começa desde logo com uma corrida, onde apenas o primeiro tem a oportunidade de Ser.
Vivemos numa sociedade bipolarizada no que respeita à agressividade. De um lado vemos a competição levada ao limite, numa cultura de supremacia dos mais fortes, em que assistimos diariamente ao espectáculo da violência, nas suas mais requintadas formas; e de outro lado surge uma condenação moral e ética que parece idealizar a erradicação de tudo o que possa significar conflito, como se Civilização implicasse a castração de todo o impulso de afirmação do Ego. É o eterno tema da integração dos opostos…
O Ego, que desponta em Carneiro, atinge a sua maturação em Leão e se transmuta em Sagitário, é necessariamente o centro agregador que permite a manifestação de uma personalidade funcional e sã, que possa ser um adequado veículo para o Espírito.
Marte é o planeta regente de Carneiro. Deus da guerra, era pouco considerado pelos gregos (Ares) que o tinham essencialmente como símbolo da violência, da força bruta desprovida de razão, sendo retratado nos mitos em episódios humilhantes, devido ao seu carácter primitivo. É com os romanos que Marte adquire um papel mais dignificante e civilizado, aparecendo ligado também à agricultura. Devido à sua cultura militar, os romanos viam neste deus uma personificação construtiva da agressividade, como protecção, defesa, assertividade e virilidade.
Assim, astrologicamente este planeta simboliza a nossa faculdade de afirmação pessoal, a nossa libido, a energia que nos impulsiona a agir, a conquistarmos os nossos objectivos e a defendermo-nos daquilo que nos ameaça. Este aspecto da nossa psique está intimamente associado ao arquétipo de Carneiro e por isso presente em todos nós.
Marte é o planeta regente de Carneiro. Deus da guerra, era pouco considerado pelos gregos (Ares) que o tinham essencialmente como símbolo da violência, da força bruta desprovida de razão, sendo retratado nos mitos em episódios humilhantes, devido ao seu carácter primitivo. É com os romanos que Marte adquire um papel mais dignificante e civilizado, aparecendo ligado também à agricultura. Devido à sua cultura militar, os romanos viam neste deus uma personificação construtiva da agressividade, como protecção, defesa, assertividade e virilidade.
Assim, astrologicamente este planeta simboliza a nossa faculdade de afirmação pessoal, a nossa libido, a energia que nos impulsiona a agir, a conquistarmos os nossos objectivos e a defendermo-nos daquilo que nos ameaça. Este aspecto da nossa psique está intimamente associado ao arquétipo de Carneiro e por isso presente em todos nós.
Jorge Lancinha
20 Março 2012