Estudar Astrologia

A Astrologia é uma linguagem que nos permite aceder a todo um vasto universo de símbolos e conceitos que nos ajudam a estruturar a realidade interior e exterior, obtendo maior sentido, propósito e direcção para a nossa existência.
É comum entrar no estudo da Astrologia motivado pela vontade de descobrir mais sobre si, na sequência de um evento marcante na vida para o qual se busca entendimento, ex. uma perda, uma ruptura de relacionamento, um impasse vocacional. De facto, saber astrologia serve não apenas para interpretar mapas, o nosso e o de outras pessoas, mas é também um caminho de transformação e consciência – um caminho de descoberta e desenvolvimento psico-espiritual.
Eu comecei a estudar astrologia em 1999, no momento em que li o meu primeiro livro a sério sobre a matéria. A minha forma de ver o mundo transformou-se radicalmente, como se um véu se tivesse afastado, permitindo-me olhar para a realidade com todo um novo conjunto de significados. Felizmente nessa altura já existiam programas de computador para calcular mapas e adquirir um deles foi o segundo passo na minha caminhada como estudante. Munido de algumas bases teóricas e ferramentas de cálculo, a minha sede por dominar esta linguagem acabou por se deparar com uma resistente barreira: a grande complexidade da Astrologia.
Olhar para um mapa astrológico e interpretar cada um dos seus elementos é uma tarefa acessível com a ajuda de um bom manual de interpretação, mas fazer uma síntese integrada da informação é o principal desafio que qualquer estudante enfrenta no início do seu percurso. Como entender o todo do mapa? Como ver para além dos pedaços soltos de informação que tantas vezes se contradizem entre si? Como encontrar o fio da meada? Esta dificuldade é a que leva muitos estudantes a desistir dos seus esforços para progredir na Astrologia e é aqui que julgo ser fundamental o papel do professor/mentor.
Como em qualquer outra área de conhecimento, o contacto directo com alguém que tem um percurso profissional e nos pode transmitir o seu saber e a sua experiência, é indispensável para uma formação minimamente consistente. Este foi o passo seguinte no meu caminho como estudante: procurar bons professores! Algo que, para quem não está à partida inserido num meio afim, nem sempre é fácil de encontrar numa sociedade em que a Astrologia ainda é vista com preconceito e desconfiança. Mas felizmente tive a oportunidade de encontrar pessoas que me orientaram no meu estudo e que me ajudaram a lançar as bases do que é hoje em dia a minha actividade profissional.
Após ter encontrado professores e um grupo de pessoas com quem aprendi, cresci e partilhei o meu fascínio pela Astrologia, o desafio seguinte foi o de iniciar efectivamente a prática da consulta. Este foi para mim, sem dúvida, um dos passos mais difíceis no percurso e também dos mais delicados. Isto porque todo o estudo astrológico do mundo não prepara necessariamente ninguém para lidar com as questões que a dinâmica interpessoal da consulta levanta. Além do domínio técnico da linguagem astrológica e da aplicação dos métodos de análise e previsão, é fundamental conseguir traduzir, de forma simples e eficaz, toda a informação astrológica, para
que quem se senta à nossa frente, e que à partida nada entende de astrologia, possa compreender e tirar real proveito de uma leitura do seu mapa.
É comum entrar no estudo da Astrologia motivado pela vontade de descobrir mais sobre si, na sequência de um evento marcante na vida para o qual se busca entendimento, ex. uma perda, uma ruptura de relacionamento, um impasse vocacional. De facto, saber astrologia serve não apenas para interpretar mapas, o nosso e o de outras pessoas, mas é também um caminho de transformação e consciência – um caminho de descoberta e desenvolvimento psico-espiritual.
Eu comecei a estudar astrologia em 1999, no momento em que li o meu primeiro livro a sério sobre a matéria. A minha forma de ver o mundo transformou-se radicalmente, como se um véu se tivesse afastado, permitindo-me olhar para a realidade com todo um novo conjunto de significados. Felizmente nessa altura já existiam programas de computador para calcular mapas e adquirir um deles foi o segundo passo na minha caminhada como estudante. Munido de algumas bases teóricas e ferramentas de cálculo, a minha sede por dominar esta linguagem acabou por se deparar com uma resistente barreira: a grande complexidade da Astrologia.
Olhar para um mapa astrológico e interpretar cada um dos seus elementos é uma tarefa acessível com a ajuda de um bom manual de interpretação, mas fazer uma síntese integrada da informação é o principal desafio que qualquer estudante enfrenta no início do seu percurso. Como entender o todo do mapa? Como ver para além dos pedaços soltos de informação que tantas vezes se contradizem entre si? Como encontrar o fio da meada? Esta dificuldade é a que leva muitos estudantes a desistir dos seus esforços para progredir na Astrologia e é aqui que julgo ser fundamental o papel do professor/mentor.
Como em qualquer outra área de conhecimento, o contacto directo com alguém que tem um percurso profissional e nos pode transmitir o seu saber e a sua experiência, é indispensável para uma formação minimamente consistente. Este foi o passo seguinte no meu caminho como estudante: procurar bons professores! Algo que, para quem não está à partida inserido num meio afim, nem sempre é fácil de encontrar numa sociedade em que a Astrologia ainda é vista com preconceito e desconfiança. Mas felizmente tive a oportunidade de encontrar pessoas que me orientaram no meu estudo e que me ajudaram a lançar as bases do que é hoje em dia a minha actividade profissional.
Após ter encontrado professores e um grupo de pessoas com quem aprendi, cresci e partilhei o meu fascínio pela Astrologia, o desafio seguinte foi o de iniciar efectivamente a prática da consulta. Este foi para mim, sem dúvida, um dos passos mais difíceis no percurso e também dos mais delicados. Isto porque todo o estudo astrológico do mundo não prepara necessariamente ninguém para lidar com as questões que a dinâmica interpessoal da consulta levanta. Além do domínio técnico da linguagem astrológica e da aplicação dos métodos de análise e previsão, é fundamental conseguir traduzir, de forma simples e eficaz, toda a informação astrológica, para
que quem se senta à nossa frente, e que à partida nada entende de astrologia, possa compreender e tirar real proveito de uma leitura do seu mapa.
Aqui é quando começamos a construir sobre a nossa própria experiência. Inevitavelmente chega o momento em que a prática é essencial para continuarmos a progredir e a aprofundar. A aprendizagem passa dos livros e das aulas para o consultório. É face às pessoas que nos consultam que testamos os conhecimentos adquiridos e percebemos o que funciona e é útil.
Com a prática consulta surgiu também no meu percurso a formação que me abriu por sua vez novos desafios na estruturação e sistematização dos conhecimentos, no desenvolvimento de metodologias, na investigação e na produção de conteúdos. Actualmente sou eu que tenho o privilégio de poder acolher e procurar corresponder à curiosidade, ao fascínio e à sede de aprender daqueles que me procuram nos meus cursos e na minha rede social.
Tem sido um percurso bastante gratificante, com muitos sucessos, mas também com a sua medida de frustrações, dúvidas e incertezas, que fazem naturalmente parte de qualquer processo evolutivo.
Com a prática consulta surgiu também no meu percurso a formação que me abriu por sua vez novos desafios na estruturação e sistematização dos conhecimentos, no desenvolvimento de metodologias, na investigação e na produção de conteúdos. Actualmente sou eu que tenho o privilégio de poder acolher e procurar corresponder à curiosidade, ao fascínio e à sede de aprender daqueles que me procuram nos meus cursos e na minha rede social.
Tem sido um percurso bastante gratificante, com muitos sucessos, mas também com a sua medida de frustrações, dúvidas e incertezas, que fazem naturalmente parte de qualquer processo evolutivo.
Jorge Lancinha
2015