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Sincronia Cósmica - MARÇO 2018

4/3/2018

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No mês de Março é a vez do Sol transitar pelo signo de Peixes, o último arquétipo do zodíaco. Como tal, este signo simboliza o fechar de um ciclo de manifestação, o momento em que tudo retorna à fonte e se dissolve no mar indiferenciado da unidade. É assim um período anual que convida à interiorização, fazendo um balanço e integrando as experiências do ciclo passado. Mas esta integração é também fecundadora da potencialidade do futuro ciclo que se aproxima. Podemos dizer por isso, que é também um período de inspiração criativa, de sonhar o amanhã, de mergulharmos na imaginação de novos projectos e realizações.
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Todos temos uma relação particular com as várias fases do ano, de acordo com a nossa perspectiva individual simbolizada no mapa natal. Para alguns, esta fase pode ser sentida como muito rica e inspiradora, enquanto para outros poderá ser mais caótica e desestruturante.
Mergulhemos então mais profundamente nos temas deste signo, em busca de alinhamento com aquilo que o momento nos propõe.
Peixes simboliza a necessidade de estarmos conectados a uma matriz transcendente, ou seja, de pertencermos a algo maior que nós. Esta conexão não é mental, estabelecida através de conceitos abstractos, mas sim emocional e intuitiva, conseguida através da empatia e da compaixão. É pelo facto de nos conseguirmos reconhecer no outro, nas suas inquietações, nas suas dúvidas, na sua dor e alegria, que interiormente sentimos que estamos ligados, que fazemos parte de uma mesma unidade, apesar de estarmos fisicamente separados pelos limites do corpo, ou pelo foco individualizado da mente. Mas através das emoções, do sentir (em astrologia simbolizados pelo elemento Água), é possível estabelecer essa intima conexão interpenetrante e fusional.
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Apesar desta necessidade de conexão ser universal ao ser humano, cada individuo tem a sua própria dinâmica com esta necessidade. Por exemplo, pessoas com muito Fogo e/ou Ar no seu mapa, poderão ter uma dinâmica mais centrífuga em relação a esta necessidade de conexão, ou seja, procurando ganhar espaço através da expansão, enquanto pessoas com mais Terra e Água, poderão tender a uma dinâmica mais centrípeta, ou seja, procurando a coesão através da aproximação e do estreitar da ligação.
Se para pessoas que privilegiam o desapego e o espaço de liberdade individual, o risco da desconexão é evidente, no caso daquelas que investem intensamente na ligação (como é o caso de Peixes na generalidade) esse risco, não sendo tão óbvio, existe de igual forma. Basta pensarmos no quanto tantas vezes afastamos os outros quando nos projectamos demasiado sobre eles, ou quando duas pessoas colapsam sobre si próprias, alienando-se mutuamente numa dinâmica de codependência.
Peixes, na sua natureza dual, revela também outro dilema: ele deseja a mais profunda conexão com o outro, mas simultaneamente procura nessa conexão a porta para a totalidade. Em Peixes a dimensão pessoal torna-se universal - nasce a consciência de que o individuo é expressão de algo colectivo e partilhado.

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Desde 2012 (e até 2025), Neptuno transita por Peixes, o que faz deste tema um marco geracional em plena manifestação. Do ponto de vista político, social e económico, falamos da acelerada globalização; do esbatimento de fronteiras (e das suas contra-reacções). Podemos claramente verificar o quanto se abre, cada vez mais, o caminho para nos definirmos como seres globais, cuja identidade transcende nacionalidade, cultura, género. Mais ainda, manifesta-se o impulso para nos reconhecemos como parte intrínseca de todo o meio envolvente: animais, plantas, minerais - o estabelecimento de uma identidade/consciência planetária!

Assim, nesta altura pisciana, deixo algumas questões para reflexão:

- Como lido com a minha solidão? Consigo estar sozinho sem me sentir isolado?
- Como lido com a proximidade emocional? Consigo estar nesse espaço de intimidade sem me fechar e isolar?
- Respeito os limites que o outro me coloca, ou invado e imponho a minha presença?
- Revelo ao outro as minhas intenções e desejos com clareza, ou protejo-me na ambiguidade e na manipulação?
- Como lido com o meu vazio existencial? Fujo através do consumo, da interação superficial, do isolamento na fantasia? Ou procuro sentir, aceitar e integrar a vulnerabilidade que faz de mim humano?
 
Um excelente mês de Março!


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