Estamos em Agosto e é tempo de férias de Verão (pelo menos aqui pelo hemisfério Norte). O Sol está forte e o calor aperta, como é próprio da época de Leão. A juntar à exuberância natural deste período, começamos o mês com Vénus e Marte também posicionados em Fogo, contribuindo assim para um inicio de Agosto bem escaldante!
Mas apesar desta tónica extrovertida e animada pela vitalidade luminosa de Leão, temos também muita energia de Virgem (reforçada a partir de dia 5 com a entrada de Vénus nesse signo), o que nos convida a temperar esta extroversão leonina com alguma sobriedade e discrição. Isto indica também que poderá ser difícil desligar do trabalho e entregarmos-mos totalmente ao desfrute e ao lazer, já que as tarefas se vão impondo e a necessidade de organizar coisas está bem vincada com tanto foco em Virgem. Talvez o ideal seja estabelecer um compromisso, procurando introduzir elementos de diversão e entretenimento em meio do trabalho que não podemos deixar de fazer, como por exemplo levar o PC para uma agradável esplanada, ou para quem não pode tirar férias, organizar alguma actividade lúdica no local de trabalho. Contrariando o ditado popular, esta é uma altura que convida a misturar prazer e trabalho.
Este mês teremos muito pouco elemento Água e o Ar apenas surgirá no dia 30, com a entrada de Vénus em Balança. Com o domínio quase exclusivo do Fogo e da Terra, será de esperar alguma secura nos temperamentos, sendo a dinâmica principal a de procurar materializar da melhor forma a vontade e a inspiração. É por isso, apesar do período ser de férias, uma altura propícia à concretização, daí que, como falámos anteriormente, nos seja difícil afastar do trabalho, quando ao mesmo tempo sentimos este apelo de realizar coisas.
Se olharmos para a evolução dos modos ao longo do mês, é também interessante notar que, a partir de dia 5, a predominância é fortemente Mutável, ou seja, podemos esperar muita diversidade e alguma dispersão. As situações revelam-se na sua complexidade e as respostas às questões tendem a abranger diversos pontos de vista e oferecer múltiplas soluções. O desafio será focarmo-nos na essência e não na forma, sabendo fazer a síntese das várias perspectivas sobre os problemas.
Sendo este o clima geral do mês, vamos olhar com mais pormenor para algumas datas que se destacam.
Entre os dias 5 e 8, é provável que se instale muita tensão mental, com dificuldades de comunicação, trazendo conflito para o campo das relações. A partir do dia 10 poderá surgir alguma resolução e desbloqueio, sendo mais fácil falar de algo que esteja a criar pressão e desentendimento. No entanto, será bom estarmos preparados para não obter do outro a resposta que gostávamos, já que, até dia 15, o entendimento nas relações continua desafiante. Será talvez por volta do dia 18, altura em que se dará um eclipse lunar a 25º de Aquário, que estas tensões poderão atingir o ponto de catarse e libertação. No dia 22 o Sol ingressa em Virgem, ao mesmo tempo que Mercúrio se alinha numa conjunção com Júpiter, o que parece indicar um grande potencial de optimismo e esperança, talvez projectado no regresso ao trabalho e no retomar da actividade. No entanto, Marte e Saturno fazem também conjunção nesta altura, mais precisamente no dia 24, dizendo-nos claramente que não basta optimismo, será necessário trabalho duro para obter o fruto desejado. A acção terá que ser estruturada, disciplinada e bastante focada para fazer face aos obstáculos e ser verdadeiramente eficaz. No dia 26, Marte faz quadratura a Neptuno, o que também contribuirá para dificultar a acção, trazendo dúvidas e diluindo os impulsos de afirmação. A aprendizagem poderá passar pela aceitação de que os nossos desejos pessoais de afirmação terão de se alinhar com propósitos evolutivos mais abrangentes. No dia 30, já a fechar o mês, Mercúrio vira retrógrado, assim permanecendo até dia 22 de Setembro. Perante este cenário, podemos desde já perceber que o regresso à actividade depois das férias, está repleto de desafios que vão exigir organização, muito foco e resiliência na sua superação. Assim, será importante aproveitar o convite lúdico do Sol em Leão para restabelecer forças e descansar, ao mesmo tempo que nos vamos inspirando criativamente na preparação do regresso ao trabalho, revigorados com novas ideias e um renovado entusiasmo. Um excelente mês de Agosto!
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Portugal é campeão da Europa!
Muito poucos acreditavam ser possível chegar a esta final e vencer, eu próprio confesso o meu cepticismo. Afinal, somos um povo que embora nobre pelos seus feitos, sempre se teve de confrontar com o facto de ser pequeno em dimensão, e por isso muitas vezes menosprezado e desconsiderado.
Apesar do sucesso individual alcançado por muitos portugueses, nas mais variadas áreas - intelectual, cientifica, política, desportiva - sempre é difícil afirmarmo-nos pelo nosso valor colectivo. Por defeito, sempre procuramos a via de eleger um individuo, um herói que carregue todo o peso das nossas aspirações, sobre o qual projectamos toda a glória que queremos ver em nós, mas em quem destilamos toda a nossa amarga frustração quando este nos “falha”.
Vemos esta extrema projecção no nosso mito sebastianista: o Rei-herói que, ao desaparecer, deixa a sua nação em depressão colectiva, “adiada”, “por cumprir”, como dizia o poeta. Ontem, simbolicamente, tivemos uma lição acerca disso. O nosso D. Sebastião, o nosso herói desapareceu do campo de batalha, lesionado. Novamente o fado português: no momento crucial, onde mais precisávamos dele, eis que perdemos o nosso melhor elemento, no qual depositávamos todas as esperanças. E assim nos vimos em desanimo, em descrença. Mas desta vez algo diferente parece ter ocorrido, a sorte não nos abandonou, e a equipa teimosamente não se rendeu à depressão: continuou lutando como podia, sem grandiosidades, nem rasgos de genialidade, mas trabalhando arduamente, humildemente. E depois entra Éder, o humilde dos humildes, em quem poucos acreditavam. Neste drama mítico, Éder talvez represente a alma ferida portuguesa: aquele de quem não se espera muito, ou para ser sincero, até se espere que falhe, pois é esse o seu papel, mostrar-nos a nossa miserável victimização. Mas desta vez não, desta vez Éder não falha, desta vez Éder marca! E marca de sua própria iniciativa, contra todas as probabilidades e contra toda a descrença. É o sacrilégio total: Éder marca!
Isto será apenas futebol - a parte mais racional de nós dirá - mas algo diferente ontem foi escrito no mito nacional de raiz sebastiânica. A nação não caiu junto com o seu Rei-herói, mas manteve-se unida como pode na sua humildade e no seu duro trabalho de resiliente paciência. Talvez isto nos mostre um caminho alternativo ao habitual fado português, que em vez de almejarmos recuperar uma grandiosidade brilhante e genial, que supostamente nos foi roubada, possamos crescer para uma nação madura, consistente, que se apoia no contributo de cada um dos seus cidadãos e não apenas na vã gloria de um ungido eleito.
Outra lição nos deu Ronaldo, acerca do tipo de lideres que precisamos: daqueles que mesmo quando caem, não desistem, daqueles que mesmo criticados mantém a sua essência, daqueles que quando adorados nos remetem para a sua humilde simplicidade, daqueles que quando não podem liderar em campo, lideram apaixonadamente no banco, pois não lhe interessa apenas a sua reputação, mas os objectivos da a equipa, e as esperanças de toda uma nação de adeptos.
Este herói Ronaldo, pode até ser o nosso D. Sebastião, mas ousa rescrever o mito, mostrando-nos que não é nele, nem nas suas excepcionais qualidades que devemos projectar-nos, para compensar um ego ferido, sedento de esplendor - tal só nos tem levado ao repetido desfecho mítico: a humilhante derrota.
Mas desta vez a história foi diferente, desta vez algo se alterou. E embora isto seja só futebol, não o é, pois tem raiz no inconsciente colectivo da nação que é Portugal, e mostra-nos que é a hora de rescrevermos o nosso mito. Chega de esperar pelo Rei-perdido e pela glória do passado. É tempo de reconhecermos o que somos e integrarmos as nossas fragilidades e insuficiências. É tempo de trabalharmos em conjunto, premiado o esforço, a lealdade e o contributo para o colectivo. Pois que venha outro Fado!
Entrámos em Julho, com a energia de Caranguejo a destacar-se fortemente: o Sol, Mercúrio e Vénus caminham por este signo que nos fala de sensibilidade, vulnerabilidade, afecto e nutrição emocional. Pelo menos até meados do mês, altura em que Vénus e Mercúrio avançarão para Leão, os temas revolvem em torno do sentir e do cuidar.
Apesar de entrarmos agora num período com menos tensões, este clima mais emocional é delicado, pois irá deixar-nos mais abertos e vulneráveis. E depois de todos os desafios que nos últimos tempos temos atravessado, é natural que agora apeteça simplesmente um colinho regenerador e incondicional. E pelo aspecto do céu ao longo deste mês, parece haver bastantes abertas para recuperar energias e curar mazelas, mas é importante que estejamos vigilantes. Se observarmos o nosso percurso, será com certeza reconhecível que muitas das dificuldades com que nos deparamos nos períodos desafiantes, são em grande parte fruto da indulgencia a que nos entregamos nos momentos de fluidez. Da mesma maneira que é nos momentos de abundância que podemos poupar, também é nos momentos mais fluidos que podemos testar e consolidar a mudança de padrões. Quando estamos debaixo do chicote da vida, somos obrigados a mudar, mas a transformação dá-se verdadeiramente quando, sem a coação das circunstâncias, escolhemos internamente um novo caminho. Talvez seja pelo filtro do meu Saturno em Caranguejo que, nesta altura de colo e vulnerabilidade, me dê para falar em disciplina e responsabilidade, mas julgo que todos reconhecerão que os desafios que temos pela frente exigem ainda bastante foco e assertividade. Este pode ser um mês geralmente mais tranquilo e harmonioso que os que temos tido anteriormente, mas se nos deixarmos regredir para os velhos padrões, a factura irá sair bem cara e não precisamos esperar muito para a receber. A nível colectivo, por exemplo, é neste mês que se decidirão as nomeações para as eleições presidenciais nos Estados Unidos, um evento que terá um tremendo impacto no nosso futuro colectivo; a União Europeia, no rescaldo do Brexit, atravessa uma momento chave; o Brasil está na recta final para os Jogos Olímpicos, com o Rio de Janeiro em estado de emergência financeira. Isto é o panorama colectivo, mas o cenário individual de cada um reflectirá com certeza estes mesmos desafios. Então, que caminho podemos delinear face às dinâmicas astrológicas deste mês? Como falei no inicio, este mês traz-nos para o território do sentir. É assim uma oportunidade para contactarmos com as nossas necessidades emocionais e validá-las. É também mais fácil nesta altura reconhecer as necessidades daqueles que nos rodeiam. E aqui há desde já um tema a trabalhar: muitas vezes perdemo-nos no nosso desejo de ser úteis, de cuidar, de correspondermos a uma imagem do que achamos ser a atitude correcta perante o outro, e acabamos por não ver o que de facto está do outro lado: o que sente o outro? o que verdadeiramente necessita? o que nos está a comunicar? Muitas vezes, mesmo perante uma comunicação clara por parte do outro, decidimos atropelar o que nos é pedido, pois achamos que sabemos melhor o que o outro necessita, do que ele próprio. Precisamos estar alerta para estes excessos e invasões, já que a fluidez do momento pode fazer com que situações distorcidas e desequilibradas se prolonguem sem travão. No entanto, teremos momentos onde estas distorções poderão mostrar-se, dando oportunidade de realinhamento: em torno dos dias 7, 16 e 19. Estas serão as alturas onde os aspectos planetários se mostram mais tensos e poderão corresponder aos pontos mais sensíveis do mês. A abertura sincera para lidar com as questões deverá ser a melhor forma de encontrar o rumo, já que um grande trígono nos signos de água, indica facilidade em sarar feridas de eventuais desentendimentos e seguir em frente. Como é habitual, o Sol transitará para um novo signo no último terço do mês, mais precisamente no dia 22, trazendo consigo a respectiva mudança de energia. E é Leão que se segue, com a sua exuberância extrovertida e imponente. Começaremos a ver sinais deste fogo criativo logo a partir de dia 12, com a entrada de Vénus em Leão, seguida depois por Mercúrio no dia 14. Aqui os temas passarão progressivamente pela liderança, pela criatividade individual, pela procura de satisfação e prazer. Um excelente mês de Julho.
Chegamos a Junho e eis que estamos no meio do reboliço da Grande Cruz Mutável que tenho vindo a falar em relatórios anteriores. A velocidade e imprevisibilidades dos acontecimentos, o acumular de solicitações, de situações que necessitam de resposta, de problemas para resolver, de oportunidades que se sobrepõem, obrigando-nos a optar, gerir, equilibrar, integrar, conciliar, centrando-nos no essencial.
Esta pode ser uma altura em que descobrimos que podemos fazer mais do que pensávamos ser capazes. O que se mostrava difícil de mudar, pode alterar-se rapidamente perante nós, abrindo-nos novas perspectivas e caminhos. Estes tempos podem ser como entrar num portal que rapidamente nos catapulta para uma nova consciência, mais expansiva e abrangente, em que, no espaço de poucas semanas, o que éramos, não somos mais, e o que vimos a ser é tanto mais. No entanto, com a velocidade das mudanças, as referências vão-se perdendo, deixando-nos muitas vezes desenraizados, sem rumo, na deriva pelo caos. Teremos assim que desenhar novos mapas internos que nos permitam navegar nestes novos territórios que se nos abrem, definindo novos ancoramentos e estruturas.
Ao longo do mês teremos dois focos de especial importância. O primeiro é logo na primeira semana em torno do dia 5, altura em que a Grande Cruz se completa com a Lua Nova de Gémeos. Aqui o tema principal será a mudança e a adaptação, sobretudo no campo dos relacionamentos e das interações sociais, quer do ponto de vista pessoal, quer profissional. Devido à rapidez com que tudo se processa à nossa volta, torna-se difícil antecipar e controlar o desenrolar das situações, e quando menos esperamos, damos por nós completamente fora de pé, sem zonas de conforto à vista. Apesar do stress que possamos sentir, a oportunidade é a de experimentarmos uma maior autenticidade, sem os filtros que o auto-controlo coloca à nossa espontaneidade. Obviamente que poderemos vir a descobrir coisas de que não gostamos, ter atitudes que não aprovamos, ou confrontarmo-nos com velhos padrões que julgávamos extintos – o bom é que, uma vez conscientes, podemos trabalhar sobre isso.
> se desejar saber mais sobre a Grande Cruz Mutável pode adquirir AQUI o vídeo do webinário que realizei no mês passado sobre este tema < Chegados a dia 21, teremos outro momento importante, onde a capacidade de agir e empreender estará potenciada. Com a entrada do Sol e Vénus em Caranguejo, estaremos também mais sensíveis aos embates emocionais, o que nos poderá enraizar no sentir por um lado, mas por outro, trazer maior subjectividade pessoal ao analisar as situações. Será por isso importante estar atento para não ficarmos apegados à sensação de segurança que os velhos padrões nos devolvem com a sua familiaridade regredida, e ter a coragem de mudar ainda que tal implique assumir uma posição de maior vulnerabilidade. A Grande Cruz Mutável é o evento mais marcante de 2016 e é nesta altura que está mais potente, o que fará de Junho um dos meses mais desafiantes deste ano. Que possamos aproveitar ao máximo o seu potencial criativo. Um excelente mês de Junho!
Começamos este mês de Maio com 5 planetas retrógrados, o que, não sendo propriamente um fenómeno raríssimo, não é de todo muito comum: aconteceu 4 vezes nos últimos 10 anos. Apesar da designação não ser apelativa – retrógrado é um adjectivo pouco simpático, significando uma oposição ao progresso pela identificação com padrões do passado – gostaria de aproveitar o momento para desmistificar este conceito no que diz respeito à simbologia Astrológica.
Na perspectiva tradicional, um planeta retrógrado encontra-se debilitado, sendo a sua expressão tendencialmente dificultada, e de facto é algo que facilmente poderemos identificar, por exemplos nos períodos de Mercúrio retrógrado, como é o caso do momento actual, em que as comunicações, as deslocações e os agendamentos tendem a ser mais complicados, com atrasos, adiamentos e reformulações. Esta informação é sem dúvida útil no planeamento do dia-a-dia, mas podemos ir mais profundamente e olhar para este fenómeno de forma mais holística.
A retrogradação de um planeta faz parte do seu ciclo natural e assim, numa perspectiva de alinhamento com os ritmos da natureza, parece-me ser adequado comparar este ritmo do movimento dos planetas à cadência da respiração: inspiração e expiração – sendo a inspiração a direcção retrógrada e a expiração a directa. Desta forma podemos entender melhor que, nas alturas de retrogradação dos planetas, a sua expressão é interiorizadora e reflexiva, convidando-nos a repensar, reavaliar, retomar algo que foi descontinuado, fazer balanços ou simplesmente contemplar resultados de acções passadas. Mas se este processo é tão natural, porque encontramos tantas dificuldades nos períodos de retrogradação dos planetas? Eu diria que tal se deve ao facto de vivermos numa sociedade essencialmente exteriorizadora, que se inclina muito mais para a acção e realização externas, em detrimento da reflexão e da contemplação interior. Se estamos focados no fazer, na produção, nos resultados exteriores, então naturalmente, quando chega o momento da retrogradação, tudo parece mais difícil, surgem obstáculos sistematicamente, o que estava planeado e definido altera-se inesperadamente. Tal não tem que ser um drama se percebermos que chegou a altura de desacelerar e inspirar. É natural queremos que o nosso barco siga em frente a todo o gás, soprando vigorosamente nas velas, mas em alguma altura teremos que inspirar para recuperar o fôlego!
E nesta altura, em que temos tantos planetas retrógrados, é precisamente isso que podemos fazer para nos alinharmos com a vibração do momento: inspirar bem fundo! Até porque teremos de ganhar muito fôlego para o que aí vem, mais para o final do mês: a Grande Cruz Mutável! Esta configuração bastante tensa começará a formar-se a partir do dia 25 e atingirá o seu auge já no mês seguinte, com a Lua Nova de dia 5 de Junho. Gémeos, Virgem, Sagitário e Peixes são os signos envolvidos directamente, e como tal, quem tem planetas ou ângulos nestes signos deverá sentir maior pressão e desafio. No entanto, esta Grande Cruz é um evento colectivo e impactará a todos. As casas astrológicas do mapa de cada um, onde estará posicionada a Cruz, simbolizam as áreas de vida, nas quais estes desafios tendencialmente se manifestarão.
Estou neste momento a preparar um webinário sobre este grande evento – para o qual se pode inscrever AQUI – que irá realizar-se no dia 17, às 21h, onde darei informação especifica que poderá ser adaptada ao mapa de cada um (o mapa natal com a Cruz está incluído na inscrição).
O principal desafio desta Grande Cruz Mutável será manter o foco e a clareza no meio da velocidade vertiginosa dos acontecimentos e solicitações, que rapidamente poderão degenerar em caos. A flexibilidade e a capacidade de adaptação serão fundamentais, aceitando mudanças, imprevistos, desvios e surpresas, mas mantendo o alinhamento com o nosso centro interno. Lembro que em meados do passado mês de Março tivemos já um primeiro ensaio a esta Grande Cruz.
Mas além da Grande Cruz, temos este mês outros eventos a destacar. Desde logo uma outra configuração possante: o Grande Trígono de Terra – do qual já havia falado no relatório do mês passado, e que em torno do dia 6 estará no seu auge, com a Lua Nova de Touro. Este alinhamento bastante fluido e harmonioso, que se dá em signos de materialização, beneficia a realização prática e concreta. Isto se conseguirmos descolar da gravidade da inércia, que nestes dias se faz sentir. A quantidade de planetas retrógrados também reforça a necessidade de maior disciplina e critério na gestão das nossas energias. Júpiter ficará directo no dia 9, ajudando a dissipar alguma claustrofobia reinante, expandindo o nosso horizonte de possibilidades. Mais para o final do mês, no dia 22, é a vez de Mercúrio avançar directo, o que imprimirá claramente um novo ritmo, mais acelerado. Para isso contribuirá bastante a entrada do Sol em Gémeos no dia 20, trazendo muito mais elemento Ar, ou seja, circulação, comunicação, versatilidade, curiosidade, experimentação. A Lua Cheia, que se dá também nessa altura, mais precisamente no dia 21, despertará toda uma nova dinâmica mais expansiva, sedenta de aventura e novidade, pondo em marcha o carrossel da Grande Cruz. Estes são tempos de grande desafio, mas também de grandes oportunidades! Neste Carrossel da Vida, todos temos bilhete para a viagem. Que possamos desfrutar dela da melhor maneira! Um excelente mês de Maio!
Depois de um mês de Março bem intenso parece que Abril nos permitirá momentos mais fluidos e harmoniosos. As tensões que temos vindo a vivenciar não desaparecerão de todo do cenário, mas haverá aberturas que nos possibilitarão identificar oportunidades e optar por vias de menor resistência.
É no campo da concretização prática, da organização e da produtividade que poderemos encontrar algum chão sólido, em meio do rodopio estonteante introduzido nos últimos dois meses. Isto porque a partir de dia 11 começará a desenhar-se um Grande Trígono entre Mercúrio, Júpiter e Plutão, nos signos de Terra: Touro, Virgem e Capricórnio. Esta configuração ganhará força progressivamente e estará no seu auge por volta do dia 16, dissipando-se na última semana do mês, para regressar depois durante todo o mês de Maio onde atingirá ainda maior vigor e preponderância. Posto isto, este mês afigura-se propício à materialização de ideias e inspirações.
Grande Trígono de Terra - 16 Abril
Com o Sol a transitar por Carneiro, convocando o imenso potencial criativo desta primeira fase do ciclo anual, a tendência será investir em novas iniciativas, abrir caminho perante os obstáculos e lutar aguerridamente por desejos e convicções. Marte, o planeta regente de Carneiro, está de passagem por Sagitário, outro signo de Fogo, reforçando por isso esta tónica no combate por ideias e crenças. Esta combinação é extremamente criativa, dinâmica e expansiva, mas Marte enfrenta muitas tensões neste período, o que indica que haverá certamente compromissos e ajustamentos a serem feitos nestes processos:
> Será que as crenças que impulsionam as nossas acções são justas? > Será que a competitividade e o desejo de afirmação nos cegam para a Verdade? Será prudente interrogarmo-nos neste sentido para não cairmos no fundamentalismo e na prepotência, inchados de razão, quando na verdade poderemos estar iludidos numa qualquer batalha quixotesca. Por outro lado, para quem tem tendência a preferir posturas mais introvertidas e receptivas, o desafio será talvez vencer a inércia e a procrastinação face à confusão e indefinição da direcção a seguir. Em qualquer dos casos este mês parece pedir um correcto alinhamento da agressividade e da acção, sobretudo quando Marte virar retrógrado dia 17, fazendo-nos repensar algumas atitudes mais impulsivas.
Analisando a pesagem dos 4 elementos ao longo deste mês, verifica-se que não teremos nenhum planeta em Ar, o que dificultará a obtenção do distanciamento necessário para que analisemos as situações de forma objectiva e desapegada. A escassez do elemento Água é também de notar, indicando que será mais difícil neste mês manter contacto com o sentir emocional. Com a entrada do Sol em Touro no dia 19, o foco geral tenderá a alinhar-se com preocupações de carácter mais prático, e com a busca de segurança e conforto em realidades concretas. No entanto, com Vénus a atravessar a quadratura de Úrano / Plutão entre os dias 16 e 25, a terceira semana de Abril pode ser pautada por alguma instabilidade e preocupação no que se refere a valores materiais. Teremos que esperar pela entrada de Vénus em Touro no dia 30 para que uma maior serenidade se faça sentir.
Mas antes de finalizarmos o mês, no dia 28, Mercúrio vira retrógrado, assim permanecendo até ao dia 22 de Maio. Ficaremos assim, com Mercúrio, Marte, Júpiter, Saturno e Plutão em movimento retrógrado, o que imprimirá uma tónica bastante introvertida a este período, assumindo-se como um tempo de reflexão, com imenso potencial para desencadear reformas e reestruturações, quer ao nível da organização social e económica global, quer na vida particular de cada um. Fica assim a questão: > O que precisamos de repensar e realinhar na nossa vida, para que possamos ser mais eficientes e produtivos com a nossa energia, e experimentarmos assim maior abundância? Desejo-vos um excelente mês de Abril!
O mês de Março, altura em que o Sol transita pelo signo de Peixes, o último sector do zodíaco, está associado a um período de transição, no qual concluímos um ciclo anual e começamos outro, com a entrada do Sol em Carneiro, que neste ano se dá no dia 20.
Tendo em conta o ritmo das estações, podemos assumir que é em Março que se inicia um novo ano. Por enquanto, estamos ainda mergulhados no frio e na chuva do Inverno, mas começaremos lentamente a sentir os primeiros sinais da nova estação, e esta transição irá reflectir-se também na nossa disposição psíquica. É assim um período em que a tendência à interiorização é maior, onde fazemos balanços e assimilamos aprendizagens, preparando-nos para um novo ciclo que começa com o impulso vigoroso de Carneiro.
Pelo facto de celebramos o inicio do ano em Janeiro, a expressão deste inicio sazonal passa mais despercebido à consciência, mas julgo que todos podemos identificar facilmente aquela sensação de renovação energética e frescura vital que a Primavera nos inspira. Dado que só no dia 20 é que entramos no novo ciclo, a maior parte de Março é sobretudo introspectiva, dedicada à convocação do sonho e da imaginação, que são canais através dos quais as imagens do inconsciente inspiram o rumo das acções futuras. Na primeira semana de Março temos ainda o Marte em Escorpião, que juntamente com a passagem da Lua por Saturno dia 2 e por Plutão dia 4, parecem reservar-nos picos emocionais de grande intensidade por esses dias. A entrada de Marte em Sagitário, no dia 6, aliviará a carga emocional, inspirando maior optimismo e extroversão. Porém, se temos vindo a reprimir tensões, esta mudança de Marte para um signo de fogo poderá soltar descontroladamente o que tem estado a ruminar na sombra. Isto é válido também em termos do clima geral, onde os conflitos poderão surgir de forma mais aberta, espontânea e sem muito filtro. Será mesmo expectável assistirmos a (ou manifestarmos) explosões de raiva, prepotência e fanatismo, que serão muito difíceis de domar, sendo talvez mais indicado aceitar, integrar e canalizar construtivamente esta energia, como nos indica as quadraturas que Marte faz a Mercúrio e mais tarde a Vénus (dia 14). Este mês é também particularmente sensível pois teremos dois eclipses, um solar no dia 9 e outro lunar no dia 23, que correspondem à Lua Nova de Peixes e Lua Cheia de Balança. Este primeiro eclipse, no dia 9, acontecerá no grau 18º de Peixes, activando desde já a configuração que marcará todo este ano e que estará no seu auge em Junho: uma grande cruz mutável. Para já, temos Júpiter em Virgem a fazer oposição, e Saturno em Sagitário a fazer quadratura, cabendo à Lua, no seu movimento mais rápido, completar a configuração quando passar por Gémeos no dia 14. A imagem que esta grande cruz me inspira é a de um grande carrossel em louca velocidade, no qual será preciso procurar mantermo-nos no centro, se não queremos ser cuspidos pela força centrifuga. A dificuldade em manter o foco, que já se faz sentir desde o mês passado, irá aumentar exponencialmente, à medida que as solicitações se vão multiplicando.
Com quase todos os planetas em signos mutáveis (Virgem, Sagitário e Peixes) em torno do dia 12, esta é uma altura em que a flexibilidade e a capacidade de adaptação serão essenciais, se queremos aproveitar as oportunidades que vão surgindo no caminho. No entanto, a tendência mais óbvia será procurar fazer muita coisa ao mesmo tempo, dispersando energia em muitas frentes, o que inevitavelmente se revelará pouco eficiente e muito frustrante. Sem uma boa dose de foco e disciplina, o mais certo é cairmos na vertigem do caos e da inconsequência, por isso o melhor lugar para nos colocarmos nesta roda viva é no centro e não na periferia (entenda-se na periferia de nós próprios e das nossas vidas).
No dia 20, o Sol entra em Carneiro e chega a Primavera, com o seu impulso renovado de energia. Dois dias depois, Mercúrio segue o Sol e reforça o fogo de Carneiro. Acabamos assim o mês com bastante energia cardinal, que inspirará iniciativa e acção.
Logo de seguida, no dia 23, Júpiter e Saturno desafiam-se em quadratura exacta, um aspecto que teve a sua primeira instância em Agosto de 2015, e que neste mês volta a pressionar a sua agenda: a revisão dos valores que fundamentam as estruturas sociais e políticas, e a implementação eficaz desses mesmos valores. O confronto entre a ideologia da austeridade versus a do crescimento, é um exemplo paradigmático desta quadratura, pedindo uma integração que dê origem a novos paradigmas (para saber mais sobre esta quadratura de Júpiter-Saturno pode adquirir o meu webinário sobre o tema AQUI). Fechamos o mês com Saturno a virar retrógrado, no dia 25, sendo que só em meados de Agosto voltará a movimento directo. Até lá será um tempo de buscar estrutura no interior: é sobretudo dentro de nós que poderemos encontrar o eixo vertical que nos permitirá manter a coesão no turbilhão veloz dos próximos meses. Entramos em Fevereiro com o pé fundo no acelerador. A recta final de Janeiro, com a passagem de Mercúrio a movimento directo, desbloqueou muita da hesitação e indefinição deste inicio de ano. Agora, o desafio é canalizar e direcionar todo este movimento de forma construtiva, o que não se revelará fácil nesta primeira semana de Fevereiro. Apesar de termos o Sol a transitar por Aquário, um território mental e geralmente desligado de dramas emocionais, outros factores estão a activar conteúdos inconscientes e a trazer à luz a sombra de cada um. São eles: a conjunção de Mercúrio e Vénus a Plutão, e a quadratura de Marte em Escorpião ao Sol. Esta conjuntura irá manter-se muito forte durante a primeira semana do mês, com picos de activação pela Lua, em torno dos dias 1, 6, 8 e12. Durante este período é essencial trabalhar a comunicação no relacionamento com os outros. O receio de expor fragilidades, ou criar conflito, pode levar-nos a calar, mas ficará claro desde logo que essa opção só acrescentará tensão: será mais difícil manter uma paz podre do que enfrentar as questões. Por outro lado, confrontar o outro projectando nele aquilo que são os conteúdos negativos e rejeitados da nossa própria psique, ou em linguagem mais comum: “arranjar bodes expiatórios”, atirando culpas, fazendo do outro o vilão, o mau, o intolerante, o egoísta, o mentiroso… não será de todo a resposta mais adequada ao momento. Talvez no melhor dos casos servirá para nos apercebemos daquilo que reside na nossa própria sombra, pois o que projectarmos, prontamente nos será devolvido - saibamos nós integrar e agradecer a oportunidade que esse espelho do outro nos proporcionará. É assim um momento intenso de confronto com a sombra, sobretudo nas relações afectivas e sociais, que nos convida a transformar padrões e a expandir a consciência que temos de nós próprios. A tolerância e aceitação são o terreno firme onde podemos caminhar para ultrapassar os desafios do momento. Gostaria de esclarecer que quando falo de aceitação e tolerância, não me refiro a abandonar a responsabilidade de confrontar os problemas, antes pelo contrário: Marte em Escorpião mostra-nos que é necessário ser assertivo! Mas tolerante, aceitando que os outros erram, como nós erramos, e mostrando a capacidade de perdoar, integrar e progredir. Em meados do mês, pelo dia 16, é expectável alguma catarse que possa enfim libertar estas tensões e conduzir-nos a um clima mais fluido e tendencialmente harmonioso. Dias 19 e 21, a Lua activa dois grandes trígonos que permitirão curar feridas (dia 19) e também fazer avançar mudanças estruturais (dia 21) com facilidade e aderência. São por isso boas alturas para terapias e para avançar com projectos inovadores e criativos que até aqui têm encontrado resistência. A entrada de Mercúrio em Aquário dia 13, seguido por Vénus dia 17, também contribuirá para a mudança energética que se fará sentir, rumo a uma maior serenidade, mas também a um certo distanciamento emocional. Algo que parece seguro afirmar é que a última metade do mês será gradualmente mais activa do ponto de vista social, puxando-nos para o convívio e a integração no grupo. Dia 19, o Sol entra no signo de Peixes, um território de grande sensibilidade e subtileza emocional, mas como vimos pelo ênfase de planetas em Aquário, a tendência é que as emoções sejam muito filtradas por racionalizações. O mergulho nas águas emocionais de Peixes será mais profundo já em Março, por altura da Lua Nova de dia 9. Que possamos aproveitar da melhor forma os desafios que este mês de Fevereiro nos apresenta, para que também colhamos os frutos que se nos oferecem.
Iniciamos um novo ano e não poderia deixar de vos trazer a análise astrológica dos próximos 12 meses. Assim, no Relatório deste mês, irei falar de todo o ano de 2016.
E começaria por recordar alguns acontecimentos marcantes de 2015, que constituem o cenário no qual dá entrada este novo ano.
Um dos temas que se destacou globalmente foi a questão do terrorismo, com a escalada do estado islâmico e os ataques de Paris. Outro tema importante, e intimamente ligado ao primeiro, é a crise dos refugiados de guerra que têm procurado asilo na Europa.
Estas duas situações encaixam claramente no simbolismo de Saturno em Sagitário, que entrou neste signo precisamente no inicio de 2015 e no qual se manterá até fim de 2017. É, portanto, de esperar que neste ano que agora começa, estes dois temas continuem a desenrolar a sua trama, e a fazer-nos questionar valores sociais, posições políticas e crenças religiosas. De facto, em resposta ao fundamentalismo e à radicalização intransigente de alguns, temos assistido por parte de outros, a demonstrações de grande solidariedade e à proliferação de movimentos que procuram transcender as diferenças e estabelecer pontes de entendimento. Esta resposta solidária, contra a intolerância e a ditadura de valores caducos, é simbolizada pela quadratura de Saturno a Neptuno, exacta em Novembro passado, e que continuará por 2016, sendo um dos principais eventos astrológicos deste novo ano (deixo >AQUI< o link para o webinário que realizei no passado mês de Dezembro sobre esta quadratura).
Assim, um dos temas mais importantes de 2016 é a dissolução de fronteiras e a integração das diferenças. Tal não será certamente obtido fluidamente e sem tensões, mas sim através de crises que nos levarão a repensar atitudes e a fazer opções.
A este respeito vamos ter 3 momentos bastante fortes: - a Lua Nova de 9 de Março, em Peixes; - a Lua Nova de 5 de Junho, em Gémeos; - a Lua Nova / Eclipse de 1 de Setembro, em Virgem; Estas 3 Luas Novas fazem parte de configurações astrológicas bastante tensas, com os planetas a posicionarem-se maioritariamente nos signos mutáveis: Gémeos, Virgem, Sagitário e Peixes. Devido à natureza inconstante destes signos, é previsível que haja um clima de instabilidade, mas a adaptabilidade e dinamismo que também os caracteriza oferece grandes possibilidades de mudança e ajustamento. A falta de foco, a dispersão motivada pelos múltiplos estímulos e o desenraizamento da realidade serão os maiores desafios destas conjunturas. 2016 será dominado por estas configurações planetárias que se constelarão em torno das quadraturas de Júpiter a Saturno e de Saturno a Neptuno, e assim, diria que a orientação principal para este ano é mantermo-nos flexíveis, adaptarmo-nos às mudanças e fluir com o dinamismo acelerado dos acontecimentos. É um ano com um grande potencial criativo sobretudo na comunicação, na aprendizagem, na invenção de soluções práticas e na interajuda comunitária. Estas serão as grandes linhas orientadoras dos processos de 2016. Julgo ser expectável assistirmos a avanços tecnológicos com maior consciência ambiental e preocupações de sustentabilidade; a mudanças exponenciais nos hábitos de consumo, sobretudo a nível alimentar, com uma maior procura de produtos mais saudáveis, ecológicos e éticos. É também um ano propício a reformas no sistema educativo, com a recuperação da criatividade e a adopção de métodos de ensino mais lúdicos e cativantes. Como já anteriormente referi, estes progressos dificilmente serão conseguidos sem polémicas, crises e rupturas, mas o seu alcance criativo é enorme. É de assinalar ainda a entrada de Júpiter em Balança, em Setembro, que aumentará substancialmente a possibilidade de estabelecer acordos pacíficos entre partes conflituantes. Será também nas parcerias que encontraremos o maior potencial de crescimento e expansão. No dia 20 deste mês, às 20h (PT), irei realizar um webinário gratuito, para o qual deixo desde já o convite, onde falarei com mais pormenor da astrologia de 2016 (pode inscrever-se >AQUI<).
E gostaria então de completar deixando algumas considerações acerca deste mês de Janeiro, começando desde logo com a entrada de Mercúrio retrógrado dia 5, que se prolongará até dia 25 de Janeiro. Se costuma acompanhar as minhas reflexões astrológicas, certamente já leu acerca destes períodos de Mercúrio em movimento retrógrado, se não, aqui fica o alerta para a necessidade de maior atenção aos pequenos pormenores na gestão do seu dia-a-dia: contratempos com comunicações, deslocações e compromissos são muito frequentes, por isso tenha sempre em contingência um plano B. No entanto, não deixe de fazer o que necessita de ser feito só porque o Mercúrio está retrógrado, o importante é deixar fluir e adaptar-se em vez de insistir em controlar os acontecimentos.
Dia 9, Vénus junta-se a Saturno, o que pode trazer mais aspereza nas relações. O impulso para ser “demasiado honesto” em observações acerca do outro tenderá a levar ao bloqueio da comunicação e do entendimento. Será necessário maior sentido de responsabilidade, disciplina e contenção para manter boas relações com os que nos rodeiam. Isto será válido para todo o mês de Janeiro. Outro aspecto que gostaria de salientar neste mês, é a quadratura de Úrano – Plutão (sim, ainda está em acção!). Esta quadratura, que marcou os últimos anos (2012-2015), e que simboliza todo o processo de transformação social, económica e política do qual estamos lentamente a emergir, ainda reserva algum impulso para se manifestar no inicio deste ano de 2016. Isto porque estes dois planetas voltam nesta altura a aproximar-se do alinhamento de 90º, mas não exactamente, ficando assim próximos até Março. Será, pois, provável que durante estes próximos tempos revisitemos os temas da crise de valores, da desconstrução das instituições, da exposição de esquemas de corrupção e da luta pela emancipação do individuo face às estruturas de controlo. Intenso, portanto! Faço votos de que neste ano que agora começa possamos todos, colectiva e individualmente, aproveitar ao máximo as oportunidades de crescimento e de expansão da consciência que se apresentam à nossa frente pelo caminho de 2016. Feliz Ano Novo!
Este mês de Dezembro vem carregado de eventos astrológicos importantes. Julgo por isso que os próximos dias nos trazem grandes oportunidades de tomada de consciência, assim as possamos aproveitar.
Começando pelo evento de maior alcance, no dia 15 teremos a penúltima das 7 quadraturas de Úrano a Plutão, a primeira das quais deu-se em Junho de 2012 e a última será em Março de 2015. Este é sem dúvida um dos mais importantes marcos astrológicos da nossa geração. Estamos a passar pela crise de crescimento do ciclo que começou nos anos 60: a passagem do 1º quarto para o 2º quarto deste ciclo. É cada vez mais evidente que o nosso mundo está de facto a passar por uma inequívoca transformação a todos os níveis: espiritual, social, política, económica. Estruturas de organização social obsoletas e insustentáveis caem por terra, ao mesmo tempo que cada indivíduo desperta para novos graus de consciência. Percebemos nestes últimos anos que teremos que ter um papel individual mais activo na gestão da sociedade em que vivemos. E esta nova aplicação da quadratura de Úrano a Plutão, durante este mês, trará sem dúvida à superfície mais situações que nos impulsionarão nessa direcção e com as quais teremos de lidar colectivamente. A quantidade de informação a que hoje temos acesso torna-nos mais responsáveis pelas nossas escolhas e pelos nossos modos de vida. Podemos até optar por ficar na ignorância, mas neste momento isso é cada vez mais uma escolha. É claro que somos de todos os lados assediados com opiniões de toda a espécie e para todos os gostos, mas cabe-nos a nós eleger aquilo em que focamos a atenção e ao qual damos crédito. A entrada de Saturno em Sagitário, no dia 23, pedirá maior responsabilidade pelo que afirmamos, mais definição daquilo em que acreditamos e uma observação mais rigorosa dos valores que pautam as nossas acções. Este é um trânsito que durará até Dezembro de 2017 e que afectará todo o clima social, mas terá maior impacto, de forma desafiante, nos signos de Sagitário, Gémeos, Peixes e Virgem. Carneiro e Leão também serão directamente implicados, mas de maneira mais fluida e à partida facilitadora. > no dia 19 deste mês irei realizar um webinário sobre este trânsito, que lançarei durante a próxima semana. > aproveito também para informar que já se encontra disponível o novo vídeo da série Os 12 Portais da Individualidade, dedicado ao signo de Sagitário - acesso AQUI E agora gostaria de falar dos outros eventos menos impactantes mas que também contribuirão efectivamente para o ambiente energético deste mês. E começo por Júpiter, que ficará retrógrado no dia 8 (a 22º de Leão), o que nos obrigará a voltar mais para dentro em busca das oportunidades de crescimento e expansão. Teremos de encontrar orientação na reflexão, filtrando o que recebemos do exterior pela nossa intuição. Úrano também muda de direcção no dia 21 (a 12º de Carneiro), passando a movimento directo, dirigindo desta vez o seu impulso revolucionário para o exterior e para a manifestação. Muita impulsividade será pois de esperar, com ânimos extremados e talvez pouco esclarecidos, já que como vimos a orientação sábia de Júpiter reserva-se para a interioridade. Será assim fundamental não ceder a julgamentos precipitados, pois nesta altura a tendência para projectar nos outros o mal que nos oprime é muito grande. Mas se queremos avançar de forma construtiva, embora seja importante apurar a responsabilidade de cada um, o nosso principal foco deve ser a tomada de consciência de qual o nosso papel nas situações em que nos encontramos, e de que forma podemos revolucionar a nossa postura face ao que não está a funcionar nas nossas vidas. Uma das aprendizagens mais valiosas que a vida me tem revelado é que: quanto mais assumirmos a responsabilidade pelo que nos acontece, mais donos da nossa vida somos. Podemos obviamente ser vítimas de muita coisa, mas o único modo de ultrapassarmos essa condição é pela via do empowerment: não vale a pena combater as limitações que encontramos no exterior se não nos libertarmos das limitações que colocamos a nós mesmos. Muitos testes e desafios nos esperam nestes próximos dias, mas é também nestas alturas que temos as maiores oportunidades de crescer e progredir. |
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